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quinta-feira, 15 de agosto de 2013


Nunca tive medo da vida, sempre procurei passar por coisas que pudessem me surpreender. Foi assim, em busca de novas aventuras que tive minha primeira e única experiência com uma mulher em toda a minha vida.

Conheci Anita em uma viagem de intercâmbio que fiz com alguns amigos da faculdade. Passei alguns meses nos EUA em busca de novas experiências para minha vida profissional. Não vou negar, sempre tive uma certa curiosidade nessas relações envolvendo duas mulheres, mas nunca havia me atraído efetivamente por nenhuma.

Era Março de 2010, eu Mariana, tinha apenas 24 anos. Ficamos hospedados em um apartamento alugado por todas nós. O apartamento era grande, possuía três quartos e apenas dividíamos a cozinha e banheiro. Nosso ritmo de trabalho era grande e de estudo também. Comecei a trabalhar em uma lanchonete próximo ao curso, a fim de pagar algumas despesas extras.

E assim ocorreu normalmente os três primeiros meses. Conheci muita gente, beijei na boca de muitos e até cheguei a ter algo mais a sério com um espanhol que fazia curso com a gente, mas ele viajou de volta para o seu país.

No quarto mês, uma amiga que morava no quarto ao lado teve que ir embora e como já havia pago as despesas de apartamento e tudo mais, cedeu os últimos meses para sua prima que havia acabado de terminar a faculdade também.

Anita chegou sorrateiramente, com olhar sedutor e uma timidez que era usada apenas para enganar uns e outros. Ela ficou hospedada no quarto ao lado do meu e acabamos fazendo uma  grande amizade. Um dia, ela me convidou a entrar em seu quarto para assistir um filme. Notei que na sua parede de fotos, haviam algumas fotos dela com outra linda mulher. Disfarcei e perguntei quem era. Ela disse na maior naturalidade do mundo que era sua namorada que ela havia deixado no Brasil. Senti um frio na espinha. Em meu dia-a-dia, só havia conhecido mulheres homosexuais que mais pareciam homens. Pensava comigo mesma, que se era para se relacionar assim, com mulheres travestidas de homens, era melhor me relacionar com homens. Mas Anita era diferente, era linda, morena, corpo escultural e bem feminina assim como eu.

Depois do filme, fui dormir com meus pensamentos distantes, tentando assimilar o que havia acabado de saber.

No dia seguinte ela se matriculou no curso e fomos juntas. Passamos um mês bem próximas, fazíamos compras juntas e tudo mais. Resolvemos entrar na academia juntas, pois comíamos demais e precisávamos nos exercitar, mania de brasileiro, neh?!

Anita chamava muita atenção, por onde ela passava arrancava suspiros e olhares. Nas boates, ela dançava livre, em medo de julgamentos. Ela era ela mesma.

Com o passar dos dias nossa intimidade aumentava e já conversávamos sobre assuntos familiares. Íamos para academia de manhã, fazíamos curso a tarde trabalhávamos a noite. Certa vez na academia, uma das portas do boxe estava quebrada o que permitia olhar qualquer pessoa tomando banho. Tomei meu banho primeiro e ao virar rapidamente percebi que ela me olhava indiscretamente. Sem jeito, ela se virou e continuou a tirar seus tênis. Me enrolei na toalha e saí para trocar de roupa. Em seguida ela entrou para tomar banho e minha curiosidade era enorme, quase como um instinto, aproveitei da porta quebrada e a admirei suas curvas de longe. Ela se ensaboava de forma sedutora e espalhava a espuma que se formava por todo o seu corpo. Fazia aquilo sem pressa. Notando meu desespero, ela se virou e me pediu que pegasse o condicionador que estava dentro de sua mochila. Levei até ela, trêmula e tensa. Estiquei a mão e ela com suas mãos encharcadas de sabão fez um leve carinho nas minhas ao pegar o condicionador. Nervosa, saí e disse que a esperava lá fora. A partir daquele dia, aquele desejo ficou dentro de mim. E ela provocava e sabia como provocar. Na noite seguinte ela foi até meu quarto apenas de camisola e sentou em minha cama para assistir um seriado. Ficamos até tarde acordadas e quando ela se levantou para ir dormir, deu um leve beijo no canto da minha boca e saiu como se nada tivesse acontecido. Meu corpo se repuxava de desejo. Pensava talvez que pudesse ser algo da minha cabeça, fechei os olhos e me forcei a dormir.

Anita me provocava cada vez mais, eu já não sabia mais como agir. Meu receio era de estar entendendo tudo errado e estragar a nossa amizade, afinal eu nunca havia me interessado por uma mulher e ela tinha namorada.

Na semana seguinte ficamos sabendo do Brazilian Day que aconteceria em Nova York. Como estávamos na Florida, iríamos alugar um quarto de hotel para ir ver os shows. Uma amiga que morava conosco disse que havia arrumado um pequeno apartamento para ficarmos e que sairia mais em conta. Poderíamos até ficar por todo o fim de semana. Ela dizia que o único problema era que o apartamento era bem pequeno e que diferente do nosso esse tinha apenas dois quartos. Dito isso, Anita se prontificou  a dividir o quarto comigo já que éramos amigas. Sendo assim, ficaríamos eu e Anita em um quarto e as outras meninas no quarto ao lado.

Eu chegava a enlouquecer apenas de pensar que dividiria uma cama com ela. Chegamos a Nova York e seguimos direto para o show. Bebemos, dançamos e curtimos demais. Já era de madrugada e estávamos exaustas da viagem. Anita e eu resolvemos ir embora, mas as meninas encontraram outros amigos e resolveram ficar.

No apartamento, jogamos as malas ao chão e arrumamos a cama. Fui a primeira a tomar banho, pois estava cansada e queria muito deitar. Coloquei meu simples pijama de short e blusa e me acomodei na cama. Não posso negar, a sensação de tê-la tão perto me deixava excitada. Alguns minutos depois, ela saiu do banheiro com uma leve camisola.

Deitou ao meu lado. Eu rapidamente fiquei de costas para ela, desejei boa noite e fingi estar dormindo. Mesmo tentando disfarçar, eu podia sentir o calor do corpo dela em minhas costas. Passado alguns minutos, ela me chamou e perguntou se estava acordada. Fingi uma voz sonolenta e disse que sim. Ela receosa, perguntou se eu me incomodava dela dormir nua, pois era do costume dela dormir assim em casa. Eu respirei fundo e disse que não, que ela ficasse a vontade. Pela sombra da parede, percebi o mover do seu corpo retirando a camisola e o barulho da camisola caindo ao chão. Gelei dos pés a cabeça, não sabia o que fazer e como agir. Me mantive quieta na cama sem virar de frente para ela. Minutos depois senti o seu corpo se remexendo, inquieto na cama. Mesmo com tamanha curiosidade não me forçava a virar, foi quando senti o vapor de sua boca se aproximar de meu pescoço. Com uma das mãos ela acariciava meus cabelos, meu corpo sofria arrepios constantes. Minha excitação aumentava, mas eu precisava que ela desse o primeiro passo. Alguns segundos depois, talvez os segundos mais longos da minha vida, senti em sua mão o enrolar de meus cabelos e um beijo em meu pescoço. Ela beijava e lambia meu pescoço incessantemente. Já não podia mais controlar meu corpo, já estava louca de prazer e molhada de tanto desejo. Me mantive paralisada enquanto suas mãos percorriam toda a lateral do meu corpo. Me virei. Olhei para seu rosto assustado que tentava adivinhar qual seria a minha reação. Arrastei meu corpo para mais perto e senti o calor dos seus seios. Não imaginava que um seio pudesse ser tão quente, tão sedutor. Aproximei meus lábios aos seus e senti o melhor beijo de toda a minha vida. Nossas bocas se encaixavam perfeitamente. Aquela pele macia a roçar em meu rosto. Anita me beijava, acariciava, me envolvia. Ela chegou aos meus seios e por ali ficou se deliciando, lambendo, chupando. Eu só sentia o calor de sua boca e o leve toque de sua pele.A minha excitação era enorme, quase não conseguia me controlar. Ela desceu até a minha barriga, retirou o short e deu leves lambidas em minha intimidade. Ela sabia o que fazer e como fazer.Sua língua percorria toda ela, em alguns pontos ela chupava e quase que colocava toda a minha intimidade na boca. Eu já estava em transe quando ela me penetrou, meu gemido saiu quase que automaticamente, senti minhas pernas relaxarem. Ela me penetrou com dois dedos e ainda permanecia me lambendo e chupando. Já não aguentava mais de tanta excitação quando tive meu primeiro orgasmo. Ela se manteve lá beijando minhas intimidades até que ela se arrastou sobre o meu corpo e me beijou calorosamente.


Retornou seu corpo para ao meu lado na cama e ficou a me olhar. Eu ainda estava com as pernas bambas e sem forças, mas queria mais. Peguei em seus braços e a coloquei m cima de mim com sua intimidade sobre o meu rosto. Passeei com a minha língua, enquanto ela rebolava sobre ela. Ela fazia movimentos ora lentos ora rápidos sobre a minha língua. Minhas mãos estavam em sua perna, arranhando e apertando sua cintura, tentando diminuir os espaços entre a minha língua e a sua intimidade. Levei uma das mãos no intuito de penetrá-la, mas ela segurou, como quem dizia que não seria necessário. Segundos depois ela chegou ao orgasmo e senti o seu mel escorrendo pela minha boca. Ela foi diminuindo os movimentos e depois calmamente voltou ao meu lado da cama. Nos aproximamos e dormimos quase uma dentro da outra.
Texto: @pequenna_16

2 comentários:

  1. Produção a Pequenna se diz hétero é isso. Tá SERTO.

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  2. Cara, matou a pau, mesmo sendo hétero mostrou que quando se tem talento faz tão bem feito que até atiça a imaginação de quem cisma que pra falar de sexo entre mulheres precisa sentir atração pelas mesmas,adoreiiiiiiiiii.

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