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sábado, 12 de outubro de 2013



Olá, olá, oláááá. Sim, estamos vivas!! Estávamos de férias, recuperando a ressaca e sofrendo com a separação. Mas óbvio que uma data dessas não poderia passar assim em branco: Dia das Crianças! Nossa, como é bom ser criança, e a gente ainda é burro e reclama quando pequeno. Você só come, dorme, brinca e vai pra escola e mesmo assim não tá bom. Pior que não vemos a hora de crescer.
Analisando a situação, realmente não é uma época fácil. Você ainda não sabe de nada da vida e mesmo assim odeia quando sua mãe te beija na frente dos outros ou manda você levar casaco e guarda chuva naquele puta dia de sol porque vai chover. E verdadeiramente, você não sabe nada.
Na infância a gente já vai desenvolvendo nossa libido, o poder de conquista e aperfeiçoando nossas preferências. Sim, se você é como eu que não consegue mais lamber uma simples tampinha de iogurte e se lembrar do post da @pequenna_16, mal sabe quanta coisa fez quando criança.
Quando juntava aquele bando de gente pra dançar as típicas músicas de duplo sentido da época? Terror! Você, caro leitor, se acabava em dançar e mal sabia o que a letra da música estava insinuando. De É o tchan à música do Crew-crew-c rew. Até porque o que você acha que Ralando o Tchan quer dizer com “ela faz a cobra subir”? Sem falar no Pau que nasce torto. E hoje em dia não é diferente, o “Ai se eu te pego” e “hoje vai rolar o tchê tchê rere” não fica por menos.
O bom mesmo da infância são as primeiras paixões. Quem nunca achou que casaria com o(a) professor (a)? Ou ainda tem não sofreu por paixão e num só dia escutou 20 mil vezes o cd do Reação em Cadeia, Fresno, Legião Urbana, CPM22 ou NxZero? Aquelas crises intermináveis, dilemas com espinhas e mudanças corporais. Mas o melhor disso tudo é quando você cresce e toda essa bosta fica pra trás. Principalmente se você era a(o) feia(o) da turma e hoje tem vontade de cantar “baba baby” pra aquele babaca que te chamava de feiosa pra todo mundo.
Superação é tudo e deixar o passado pra trás é melhor ainda. Tudo faz parte de nosso crescimento, todas as desilusões, incertezas e inseguranças fizeram você ser o que é hoje. Ou você pensa que enfiava o pé dentro da boca de pequena porque queria mostrar pra sua mãe que tinha elasticidade ou cheirar o pé? Nada! Você inconscientemente estava exercitando os músculos da barriga pra ficar de pé. Atualmente você reclama pra fazer 50 abdominais e só faz quando ta ficando pançuda(o).
Realmente era bom demais ser criança. Se você é como eu e não deu muita bola pra essa época porque queria crescer logo, e hoje sempre após o meio dia lembra que poderia estar dormindo e esperando a Sessão da Tarde e Malhação, mas tem que trabalhar, seu tempo de mordomia acabou, então não reclama e vai trabalhar, porque foi sempre isso que você quis!!
E por mais que a gente cresça, tem coisas que nunca mudam. Quando acontece alguma coisa, não vê a hora de um colo, principalmente dos pais ou de quem te criou. Ou nessas datas ainda tem a cara de pau de pedir presente com quase 30 anos na cara. A vida não muda, e por mais que passem os anos, você sempre vai lembrar com saudade da infância e pra família você sempre vai ser aquele bochechudo ou perna seca quando criança, totalmente dependente que não sabe nada da vida!

Texto: @Angelis_phyna

segunda-feira, 16 de setembro de 2013



OS TRÊS LADOS 
DE UM MESMO ENCONTRO

(Pequenna)
Depois de alguns meses resolvemos nos encontrar, quer dizer, resolvemos arriscar pra ver a merda que iria dar. Enfim, quatro pessoas que nunca se viram, decidem passar um fim de semana junto. Aí você pensa nos riscos que corre. Imagina se me embebedam? Se me drogam? Se me fazem dançar?  Ou ainda, se tentam me bulinar? Pois é, foi o que aconteceu.
Mas vamos ao ponto! Dia 30 de agosto foi quando colocaram um motorzinho em nosso orifício fecal e não paramos mais durante essas 72 horas.
Nossa corajosa Digo abriu as portas da sua casa para nos receber e instantaneamente ao nos ver no aeroporto pensou: FUDEU ! Não tinha mais volta, era esperar pra ver no que iria dar.

(Phyna)
Tanto tempo conversando pela internet e o que eu tinha delas era um número de telefone e uma foto. Éramos somente mais uma entre tantas outras nessa loucura da TL. Um dia qualquer, brincando de falar putice, surgiu o blog e desde então a gente não se largou mais. A vontade era grande de se encontrar, mas a distância que separava cada uma era enorme, tinha gente pra todo lado, do Norte ao Sul. Mas o contato foi crescendo, a amizade foi aumentando, até que surgiu a imensa vontade de se ver. Não tínhamos outra alternativa: o jeito era espremer a laranja mesmo e cair no bagaço!! Liguei o botão do foda-se, comprei a passagem e me joguei na estrada. O máximo que poderia acontecer era eu ser escravizada, torturada e jogada em uma vala, mas estava disposta a correr o risco. E assim a aventura começou...

(Digo)
Para o encontro histórico, um momento histórico. Pois é, dessa vez até eu vou contar minha versão dos fatos. Vamos sair das linhas dos desenhos e brincar um pouco nas linhas das palavras.
Sabe aquela semana que literalmente tudo dá errado? O mundo parece que está testando sua paciência e tolerância? Pois bem, assim foi a semana que antecedeu esse louco encontro. Vou falar a verdade pra vocês, nunca imaginei que esse momento aconteceria, fui no impulso da brincadeira e quando menos esperei estava preparando minha humilde residência para receber 03 loucas que conheci em uma loucura maior ainda. Ou alguém se acha normal nesse pomar? Voltando a semana, além de todos os problemas, ainda tinha que passar milhares de informações sobre programação e o que colocar na mala. Isso mesmo!! A Pequenna e a Phyna conseguiram tirar o pouco juízo que tenho. Além de não saber se a misteriosa Mah iria comparecer. Primeiro, porque a pessoa é a própria definição da palavra mistério, digna de um estudo. Segundo, por que era responsabilidade dela trazer a tequila para o encontro, ou seja, o risco dela consumir tudo era grande. Infelizmente, por excesso de mistério ou de tequila no sangue, ela não compareceu. Mas esqueça todas as tristezas e prepare-se para ouvir a bagaça que foi esse encontro. Vamos ao hospício, quer dizer, ao encontro....

[...]

(Pequenna)
Eu cheguei linda, bela e morena no desembarque cheia de amor pra dar, cheia de ansiedade, cansada, querendo carinho e quando saio pela porta: CRI...CRI...CRI...CRI...

Pois é, a pessoa fica um mês em cólicas para o encontro e se atrasa pra me buscar! Porra! Dei um sorriso amarelo, disfarcei, olhei para um cantinho perto do banheiro e me escondi. Fiquei ali, tentando esconder o sorriso “colgate” que eu saí e pensando: Deu merda! E agora?! Ninguém aqui! Ela desistiu, só pode! Mas Graças a Deus e a São longuinho, isso, São longuinho, aquele que você dá três pulinhos quando encontra algo, pois é, quando a avistei de longe, dei aquela disfarçada e dei três pulinhos!!!

Bom, abraços, beijos, gritos e festa!!! Felicidade total, mas tínhamos que esperar a outra integrante que vinha de tão, tão distante. Mas pensamos: bem, já que é pra esperar, vamos esperar calmamente, bem calmamente no BAR! Jogamos a mala no carro e partiu BOTECO!
Chegamos causando, como sempre! A Digo ainda leva a irmã que bebe mais que todas as bagaceiras da face da terra. Saímos pra tomar três e tomamos onze! O sorriso já estava de orelha a orelha de novo e partimos pro aeroporto.

Fomos organizando tudo que iríamos fazer ao encontrar a Phyna, todo o plano arquitetado, uma filmaria, a outra cantaria, a outra dançaria, enfim, tínhamos confetes, retocamos a maquiagem e estávamos pronta para recebê-la, quando o vôo atrasou. Porra! Aí deu ruim! Chegamos super concentradas e tal, mas o vôo atrasou! Conclusão: sabe como é aeroporto, muita gente engraçada, acabamos nos distraindo. As risadas começaram, a fofoca bombando, a gente encarnando o povo e quando vimos, ela que nos achou. Olhamos uma para cara da outra, tipo, PORRA! Mais uma chegada escrota! Porém, não queríamos deixar a decepção nos abater, até porque se a primeira impressão fosse a que ficasse mesmo, estaríamos todas ferradas!
Muito abraço, beijos e sorrisos. Recolhemos as 592 malas da Phyna, cada uma com 950 toneladas e fomos para o carro.

Tudo era lindo, muito emocionante, começamos a conversar, colocar o assunto em dia, quando a Phyna começou a nos contar sobre a viagem, Gzuissss!!!! Guardem bem essa frase: 12 HORAS, EU VIAJEI 12 HORAS....vocês irão ouvi-la por todo o fim de semana. A pessoa estava indignada, cansada e precisando de cerveja! Chegamos no segundo bar e toma-lhe cachaça!!!! O povo pra beber!!!!

(Phyna)
Eu nunca tinha ficado tão nervosa na minha vida com uma viagem. Comprei metade das lembrancinhas da cidade pra levar de presente, só esqueci do detalhe que somente dá pra levar 5kg na bagagem de mão e 23 na maior, mas isso era um mero detalhe, afinal, a mala de mão tava pesando somente 13kg, então, tava fácil. O difícil mesmo foi ajeitar tudo pra levar já que a maioria era frágil e de vidro, mas a emoção que eu tava sentindo por estar indo encontrar elas valia a pena.

Saí para a minha jornada, isso mesmo, jornada, na verdade poderia ser considerada quase uma peregrinação e o destino sagrado era a casa da Digo. A diferença é que eu praticamente fui pagando promessa. Era embarque, desembarque.. correeeeeeeee.. embarque de novo, desembarque!!! Sem esquecer, óbvio, dos meus 13kg de bagagem de mão. Haja coragem, haja braço, haja fôlego.

Saí de casa de manhã e chegaria no destino somente no final da noite, mas pro meu azar, um vôo atrasou e cheguei quando já tinha passado da meia noite. Assim que a aeronave pousou meu coração fez bum-bum. Pensei: PQP!! É agora!! Meu estômago virou, comecei a suar frio e as pernas ficaram bambas. Só faltava essa mesmo, depois de 12 longas horas de viagem eu chegar no destino cagada, fedida e quase desmaiando!! Deus é mais!! Respirei fundo, levantei da poltrona, peguei minha “pequena” bagagem de mão e comecei a descer. Juro que quando terminei as escadas a vontade foi de beijar o chão, tipo Papa João Paulo II, mas fiquei com medo de dar alguma merda e acabar quebrando as coisas.

Peguei um carrinho, coloquei as bolsas, quase me matei pra colocar a outra mala e saí, linda, branca da fome e azul de cansada para o sala de desembarque. Não tive tempo de olhar pra minha cara antes de encontrá-las, fui na raça mesmo. Sinto que sai muito, mais muito vermelha. Era uma mistura de ansiedade, timidez e fome. Fui passando no meio daquele povo todo, esperando que alguém estivesse ali com um cartaz, berrando meu nome, fazendo ttcam, tipo Angelis Borges, mas NADA! Passei por aquele mar de gente e pull morri. Cadê esse povo, meu Deus? Eu sabia que seria a última a chegar, impossível que ninguém estava ali me esperando! Minha primeira reação foi pegar o celular e ligar, mas assim que virei, lá longe vi as três paradas e rindo de sei lá quem!!

Assim que elas perceberam, olharam pra mim e lembraram porque estavam ali. Rindo, ficaram esperando eu me aproximar com as 325 bagagens e bolsas. Na mão um cartaz com meu nome. Cheguei de repente e por elas estarem distraídas também, acabou que nem conseguiram fazer o escândalo que tinham programado, Glória à Deus!! Senão eu teria tirado tudo de dentro da mala de mão e me enfiado lá mesmo. Beijos, abraços e sorrisos. A gente se cumprimentou e só lembro de ter dito: sede!

(Digo)
Realmente Deus estava me testando, até sem faxineira fiquei nessa semana e claro não podia receber minhas ilustres visitas com a humilde residência suja. Saí cedo do trabalho, arregacei as mangas e parti pra batalha, afinal a Pequena só chegaria as 21:30h. Essa foi minha ilusão, mal sabia que naquela noite começaria o show de Trolls da Pequenna, acho que ela fez curso intensivo com a Wins. Quando estava saindo pro aero recebo uma mensagem pelo WPP dela avisando que já tinha chegando, Gzuis!! Meu coração disparou e nesse momento começou meu primeiro teste para piloto de Formula 1. 

Dirigi feito uma louca, pois não queria que ela esperasse muito, tinha feito cartaz, iria filmar sua chegada, tudo programado, afinal eu era a anfitriã dessa bagaça. Só tinha um problema, eu só conseguia pensar na cerveja que ia tomar depois. Vocês não adivinham o que aconteceu. Eu não fui para o aero, eu fui direto para o bar. No meio do caminho lembrei que a Pequenna ainda estava no aero, até porque ela não me deixou esquecer, mandava mensagens a cada 5 min (não suporto quando falo que vou chegar em 5 min e a pessoa me liga a cada meia hora). 

Trajeto refeito, chego em frente ao aero, procura aqui, procura ali, afinal a pessoa é muito fácil de achar no meio da multidão, lá vem aquela pequena mulher aos gritos e pulos de alegria. Ai foi só festa, entramos no carro e de fato fomos para o bar.
A ideia era tomar umas 3 cervejas, gente esse povo não bebe, injeta direto na veia, na brincadeira tomamos 11. Saímos cedo de lá, afinal não podia errar a segunda vez. Partiu aero, e tome filmagem, tudo era registrado, nada passou em branco. Chegamos no aero com calma, nos posicionamos e pensamos “Dessa vez não tem erro, tá tudo pronto”. Outra ilusão, a noite de Troll continuava, o vôo não chegava, passava todo mundo pelo desembarque e a pessoa não aparecia. Logo pensei: FUDEU!!! Quebrou tudo, ela tá sentado no chão chorando. Esperamos, esperamos...Comecei a ficar nervosa e a Pequenna só pensava em beber. 

Quase uma hora depois, quando desistimos de esperar, eis que surge a nossa frente o carrinho da transportadora e um ser sofrido empurrando. A nossa querida Phyna havia conseguido cumprir sua peregrinação.

Para compensar tanto esforço estava na hora da festa e fomos começar nossos trabalhos em grupo de levantamento de copo, nisso somos especialistas e não tem erro. Nesse momento pensei que mais nada podia dar errado, a partir dai começou de fato o I ENCONTRO DAS BAGACEIRAS.

[...]

(Pequenna)  
Bebemos e comemos um pouco, falamos mal de muita gente e até o momento tudo estava indo perfeitamente como planejamos! Saímos do Bar na madrugada e fomos pra casa.
Phyna tinha levado alguns presentes e só falava neles, só neles. A curiosidade aumentou, pois quem não gosta de ganhar presentes, né?! Então, chegamos em casa no auge da cachaça e fomos abrir a tão esperada mala. Agora para! Sabe plástico bolha?! Aquele que você envolve leves camadas para proteger uma mercadoria?! Pois é! Ela começou a abrir a mala, que já pedia socorro para ser aberta e enfim iríamos matar a curiosidade...#SQN Os presentes vieram escondidos, envolvidos, camuflados, quase criptografados! Ao abrirmos o primeiro presente, a emoção ainda estava à flor da pele e conseguimos tirar TODOOOOOOO aquele plástico bolha em segundos. Daí veio o segundo presente, e a gente tentava manter a animação para enfrentar mais aquele desafio. Meia hora depois e suadas, quase vencidas pelo plástico bolha, conseguimos abrir o segundo presente. 

Meu coração e o da Digo se acalmou, tínhamos conseguido enfrentar TODOOOOOO aquele plástico bolha e ver o segundo presente. Eu me levantei para pegar mais cerveja e quando voltei: GZUISSSSSS!!!! Tinha mais presente, mais plástico bolha.....Mellll Delssss !! Disfarcei, peguei o presente e olhei pro embrulho com 555 voltas de plástico bolha, quase gritei SOCORRO, quase chamei a minha mãe, mas não! Tinha que enfrentar meus medos e desafios sozinha! Agradeci pelo presente, sentei no chão, tomei mais um gole de cerveja e fui para a batalha! PERDI!! 
PEQUENNA E DIGO 0 X 10000 PLÁSTICO BOLHA
Fomos dormir quase amanhecendo...

(Phyna)
Gente, que fome e que sede. Cheguei chegando. Não conhecia a cultura local, que aliás, era bem diferente da minha, então fui logo pedindo alguma coisa conhecida mesmo. O importante era beber e conversar. Era nosso primeiro contato pessoal, físico. Tínhamos tanta coisa pra falar que mudávamos de assunto a cada dois minutos, parecia que não haveria tempo pra tanta história. Logo fomos embora, afinal, viajar 12 horas não era pra qualquer um, e se eu fosse contar desde que saí de casa, tinha passado disso.

Assim que chegamos em casa, começou a entrega das lembrancinhas. Depois percebi que exagerei um pouco no plástico bolha. Mas foi só por precaução mesmo, afinal, quem tem koo, tem medo. Já que tinha sofrido tanto pra chegar, que pelo menos chegasse inteiro.
Apesar do sacrifício e acredito que ainda existe presente que não foi possível ser aberto, todas gostaram dos mimos o que era mais importante. A partir daquele dia eu tive certeza: plástico bolha é vida!!  

(Digo)
Depois do aero tudo estava correndo bem, bebemos, comemos, bebemos, conversamos, bebemos, conversamos, bebemos, bebemos....Chega!!! Vou logo avisando, conversar e beber foi o que mais fizemos. Depois do bar, fomos pra casa, afinal o fim de semana estava apenas começando e elas tinham que descansar para aguentar o que estava programado. 

Gente, vou confessar outra coisa, pra que tanta mala pra passar 02 ou 03 dias, era muita mala, logo pensei que elas estavam fugindo de casa e tinham usado nosso encontro como desculpa. Quando chegamos em casa ninguém queria saber de dormir, só de beber e abrir as malas, e eu estava super curiosa para saber até que ponto tinha me fudido com essas visitas. Malas abertas, logo pensei: GRAÇAS A DEUS!! 

Além de algumas roupas, nas malas tinham muitos presentes, mas eram muitos presentes. Presentes trocados, fomos abri-los. Quem teve essa ideia? Acho que a Phyna pensou que ia pra Marte, nunca vi tanto plástico bolha na minha vida, quase coloquei uma barraca pra vender com o que tiramos dos presentes. Tudo resolvido, batalhas perdidas, visitas acomodadas, fomos dormir. O dia seria cheio e não sabia que loucura me aguardava.

[...]

(Pequenna)
Segundo dia acordei na pilha! Ainda era 7:30am quando gritei pela casa chamando as meninas. Pra poder adiantar as coisas e sair pra rua logo, eu menti, mas foi uma pequena mentirinha. Disse que já eram 11:30 e que precisávamos ir para a rua. PORRA ! Quem em sã consciência acredita em mim e não olha no relógio?! E ainda come a padaria toda achando que já era hora do almoço? Que fica revoltada por ter sido trollada? Quem? Quem? Kkkkk PHYNA !!! haahaha  Muito Lerda !


(Phyna)
Ser acordada por alguém berrando não tem preço. E também não tem humor que agüente. Quase fui chutada da cama, mas logo decidi levantar já que tínhamos perdido quase a manhã todo e cada minuto valia ouro. Tomei banho e me troquei rápido. Fomos tomar café em uma padaria, enchi o prato, sabe como é, a pessoa come bastante. E somente depois que tinha terminado e disse que estava pronta pra almoçar pelas 14:30h fui informada que ainda não era nem dez horas da manhã!!! Fiquei puta da cara!! A pessoa viaja 12 horas e é engana assim, na maior cara de pau. Coisa da Pequenna, que é mais safada que mulher em lua de mel.


(Digo)
Sabe todo sacrifício que eu tive pra deixar a casa limpa? Tudo em vão. Quando acordei tinha plástico bolha e lata de cerveja por toda a casa. Gzuis!! 

Enquanto dava uma organizada na casa, a Pequenna gritava para Phyna levantar. Sabe a pessoa que acorda com fogo no koo em ritmo ragatanga, pois ela é a própria. Tudo pronto, todas arrumadas e perfumadas, hora de ir pra rua e mostrar o que minha cidade tem de bom.

[...]

(Pequenna)
Bom, continuando... Barriguinha cheia, né Phyna?! Partimos pra rua! Fomos as compras, entramos em um centro tradicional da região e fizemos a festa. Eu muito esperta, barganhava tudo, até bala. Já a Phyna coitada, faltavam pouco vender mais caro pra ela de tão bobinha. Eu com a minha sagacidade, resolvi ensiná-la a pechinchar. Dei um exemplo, mostrei minhas táticas especializadas de compras, aquelas que são muito usadas no mundo dos negócios, tipo:  jogada de cabelo, sorrisão, piscadinha, fala mansa e tal e fiquei de longe esperando ela agir. 

Minutos depois vem ela, duas sacolas e sorriso no rosto! Pensei, pronto! Aprendeu!!! Logo perguntei, E aí como foi?!  Ela muito satisfeita de suas aquisições disse: Nossa, me dei bem! Comprei isso aqui que estava 1 por 5,00 e consegui comprar 3 por 15,00!!! E esse aqui também estava 15,00 e ele fez pra mim por 14,00. MAS GENTEM?! Que negociação foi essa?! Eu ri alto!

Primeira compra feita, partimos para as próximas. Compramos muita coisa e estávamos felizes, sorridentes, contentes, quando eis que surge de novo: NOSSA COMPREI MUITA COISA, JÁ ESTOU PENSANDO NAS 12 HORAS QUE EU VIAJEI, TENHO QUE VOLTAR ISSO TUDO! AINWWW !

(Phyna)
Fazer comprinha de viagem: ADORO! No início fico meio perdida e tal, mas depois que começo a comprar não paro mais. O pior é que depois me bate o desespero porque não sei aonde enfiar tudo aquilo. Ainda bem que estava sobrando bastante espaço nas malas, então me joguei.
A pessoa vem lá do interior, é toda certinha e ainda é zoada por um ser que mal bate no seu ombro. Por favor!! Eu lá pegando a manha de como pechinchar e super feliz por ter conseguido, e a outra me zoando, fala sério. Sou do tipo que se a vendedora for legal sou capaz de pagar mais, tava pegando o jeito e a pessoa tirando com a minha cara.

Por fim, carrtorrrze sacolas e muitos presentinhos, saí super contente com tudo que havia comprado. Mas logo bateu um desespero: aonde eu iria enfiar aquilo tudo?

(Digo)
Todas alimentadas, vamos as compras. O melhor lugar para levar turistas que adoram comprar lembrancinhas é um centro de produtos regionais. E lá fomos nós!! Era um sobe e desce, um entra e sai de loja. E um detalhe que vocês não sabem, a Phyna e a Pequenna brigam muito, mas muito, sabe irmãs que passam o tempo todo implicando uma com a outra, pois elas são assim e passaram o tempo todo desse jeito. 

Voltando as compras, andamos muito e nada desse povo comprar. Já estava desistindo quando elas finalmente resolvem tirar o escorpião do bolso e começar. Pensei que meu carro não caberia tanta coisa, até fitinha pra pagar promessa elas estavam comprando. Duas horas depois, muitas sacolas, água (quase um choque no fígado) e briguinhas entre as duas, decidimos ir pra outro lugar e de fato começar o dia. Precisávamos de uma cerveja com URGÊNCIA!!

[...]

(Pequenna)
Seguimos para fazer algo muito importante da viagem: BEBER! Garganta seca e fome, muita fome! Decidimos para que restaurante iríamos, era um lugar fácil de chegar, perto de onde estávamos, porém, chegamos quase 3 horas depois! Daí você deve estar se perguntando: Como?! Se o lugar era perto, como levaram 3 horas para chegar?! Pois é minha cara amiga, vagas, não havia vagas para estacionar! Quanto sofrimento por um copo de cerveja! Nós podíamos ter estacionado em lugar irregular, em uma vaga de deficiente e sair mancando, em uma vaga de idoso e dar a chave na mão da Phyna para disfarçar, mas não, demos 345 voltas no quarteirão para achar uma vaga! Achamos! Deus seja louvado! Quase fizemos uma oração na chegada da primeira cerveja.

O garçom anotou o pedido, pedimos cerveja e ele olhou aquele monte de menina e pensou: Não bebem nada! E trouxe uma.  MAS GENTEM?! Ele trouxe uma, coitado, ele piscou os olhos e a garrafa estava vazia. Conformado, ele trouxe mais algumas rapidamente. O papo estava fluindo naturalmente, falávamos de assuntos sócio-econômicos, tais como a TL e de assuntos culturais, tais como a TL.
Já estava bem tarde quando decidimos ir embora. Precisávamos sair a noite e ainda faríamos um esquenta em casa. Pois bem!

(Phyna)
Que fome, que sede. Depois de ser enganada com o horário e zoada por não saber pedir desconto, eu só precisava beber para esquecer. O problema foi conseguir tomar a bendita da cerveja. Eita dificuldade pra estacionar um carro, caraca. Aproveitei pra passar protetor solar, muito protetor. A pessoa é bem branquinha e fica andando em um sol de 45 graus, já viu. Meio tanque de gasolina depois e quase uma insolação, estávamos entrando no restaurante. O maior problema do calor é que a cerveja evapora, e pra piorar, o garçom trás garrafa de cerveja furada, daí ferra com a gente. Poxa, o cara mal trazia uma e logo acabava. Long neck pra nós é de 600ml e ele me leva uma eternidade pra trazer. Já pedíamos de 3 em 3 pra facilitar o processo.
Vááááárias cervejas depois, fotos e fofocas, era hora de voltar pra casa, a noite estava apenas começando...

(Digo)
Depois de andar tanto comprando lembrancinhas, definitivamente precisava tomar uma cerveja bem gelada, meu fígado já estava reclamando de tanta água. Escolhemos um restaurante próximo, agradável, onde não teríamos problemas para encontrar um lugar pra estacionar e uma mesa pra sentar. Mas não podemos esquecer que Deus estava testando minha paciência. Todo mundo dessa cidade decidiu almoçar no mesmo lugar, PQP!! E vamos dar a volta no mundo, afinal gasolina tá “super” barata. 

Imagina você passar quase uma hora procurando uma vaga pra estacionar e ter uma pessoa dentro do carro reclamando que está com fome, a Phyna, e a outra reclamando que quer beber, a Pequenna. Além do cheiro de protetor. Essa cena merece até uma foto, a pessoa tava que era só brilho, de tanto protetor que passou. Depois de exercitar meu autocontrole, enfim encontrei uma vaga. 

ALELUIA!!! O dia de fato iria começar, triste ilusão. Queria saber o que os garçons têm contra uma mesa com meninas, o cara de fato achava que não íamos beber. Trouxe a primeira cerveja e pull acabou. A segunda e pull acabou. Meu filho, traga logo um balde com várias, e eis que temos a visão do paraíso, um balde repleto de cervejas BEM GELADAS.
Depois de várias cervejas e muito papo, era hora de ir embora e se preparar para a noite.

[...]


O ESPREMENDO ATÉ O BAGAÇO ADVERTE:
AS PRÓXIMAS FRASES NÃO SÃO RECOMENDADAS PARA MENORES DE 18 ANOS.

(Pequenna)
A putaria começou! Era cachaça, era tequila, era cerveja e baixaria!
Digo chamou umas amigas para se juntar a gente, pessoas totalmente encantadoras, chiques, concentradas e muito, mais muito PINGUÇAS! Quando eu pensei que conheceria gente menos bagaceira que a gente, vem um bando de mulher louca e sedenta por cerveja. 

Fiquei na minha por alguns momentos, bancando a difícil a anti-social e tal, mas não aguentei e logo me entreguei aos prazeres de José! Calma gente! Por mais que eu quisesse, José não era um homem e sim uma linda, gostosa, bela, apetitosa garrafa de tequila! Isso mesmo, mais conhecido como José Cuervo! Ele me tomou de uma forma arrebatadora. Infelizmente o que aconteceu nessa noite eu não posso contar em detalhes por problemas técnicos. 

Aí você vai pensar: Ahhh Pequenna ficou bêbada!! Ahhhh Pequenna zoou um monte de gente que não conhecia e quase levou umas porradas! Ahhh Pequenna estava literalmente liberando o seu Wi-fi! Não pessoas! Não foi isso que aconteceu, foi bem pior! Existem exatamente 3 mil vídeos da pessoa tentando dançar, da pessoa falando merda, da pessoa agredindo outras pessoas e claro vídeo da pessoa filosofando. 

Bom, daí você me pergunta: Então só você ficou bêbada? Claaaaaaaaaaro que não! Não ficou uma gota de José Cuervo, nem uma latinha cheia e muito menos lingüiça! Sim, lingüiça ! Lembra daquela pessoa que viajou 12 horas para chegar? Lembra daquela pessoa do plástico bolha? Pois é! Além dos presentes ela levou linguiça, enormes e apetitosas lingüiças. Cachaça bombando e ainda tínhamos mais um dia.

(Phyna)
Bom, esta noite ficará guardada para sempre em minhas lembranças. Só sei de uma coisa: nunca dê tequila para pessoas menores de 1,55m, problema na certa.
Como sou uma amiga fiel não irei dedurar ninguém, mas a cachaça foi forte. Nunca fui tão esmagada na minha vida. Pequenna bebeu e achou que eu era um trampolim, vira e mexe pulava em cima. Eita nega folgada, viu. Só rindo mesmo. Dançou Anitta, fez passinho do Ziriguidum, deu peixinho no chão, só não fez striptease.. e acabou esquecendo o chicote em casa, pode?!

Ainda bem que levei bastante lingüiça porque aquela mulherada tava a mil. Nunca viram lingüiça tão boa..kkk..eu sei bem como tratar um povo.
Digo entrou na putaria de misturar cerveja e tequila. Mas como uma boa menina, foi de leve, soube se controlar e ficou de boa o resto da noite. Já a pequenna..

No final da noite ela tava morta, deitou no meu braço que quase gangrenou. Foi a atração da festa, fez muitos contatos e depois foi dormir. O José já tinha entrado e naquela altura estávamos rezando pro Hugo não sair.  

(Digo)
Tudo pronto para a noite começar. Bebida, muita bebida no gelo, e comidas na mesa. A programação era fazer um esquenta e depois balada. 

Convidei umas amigas para se juntar a nós e aumentar a alegria do encontro, afinal quanto mais mulher reunida, melhor. Nesse dia aprendi uma grande lição: nunca misture o sujo com o mal lavado, é isso mesmo, parecia encontro de almas. Nunca vi pessoas que não se conheciam, que nunca nem se falaram, se darem tão bem. 

Resultado: não fomos pra balada, o show rolou em casa mesmo. E que show!! Nossa pequenna notável foi um espetáculo a parte. Não vou nem detalhar o que aconteceu, mas tenho IMAGENS, muitas IMAGENS. 
Só tenham certeza de uma coisa: a BAGAÇA FOI SEM LIMITES... Muita alegria, bebidas, boas conversas e uma galera muito gente boa. 

Outra lição aprendida: antes de fechar uma porta verifique de que lado está a bebida. Não é mesmo, Pequenna?!? Já que o relato dessa noite é proibido até para o nosso blog, vamos encerrar essa noite com um beijo na BRABULETA...

[...]
  
(Pequenna)
Domingão e fomos pra praia, yeah! Realmente existia algo com a gente em arrumar vagas, porque pensa mais meia hora tentando achar uma. Alegres, lindas e sedentas por cachaça, chegamos a praia.

Phyna e Digo chegaram sensualizando e eu super tímida e encabulada atrás, #SQN. Bom, nesse momento você deve estar se perguntando: cadê a Mah?! Bom, ela acompanhou o resto do encontro por TTcam, pois não pode estar presente. Ficamos sabendo de fontes seguras que como ela era a encarregada pelas tequilas, infelizmente ela não conseguiu sair de casa a tempo e perdeu o vôo, por motivos de embriaguez precoce. Sabe como é, não resistiu até nos encontrar, mas fiquem tranqüilas que já estamos procurando ajuda pra ela e dentro de alguns dias ela estará recuperada do porre!!

Enfim, estávamos na praia sensualizando, muita foto, muita risada, muita diversão.
O dia estava lindo, perfeito. Demos alguns mergulhos, Phyna levou alguns caixotes no mar, coitada não sabia nadar. Até dei algumas orientações, mas infelizmente aconteceu. As ondas eram mais fortes do que ela, que além de não saber nadar, ainda havia viajado 12 HORAS....kkkkkk  Perdemos a hora de tanta cerveja, quase que perco o vôo e fico por lá mesmo, bem que eu queria, mas a Digo com medo de eu ficar, dirigiu que nem uma louca pra que eu pudesse chegar a tempo.

(Phyna)
Ai ai.. A noite anterior rendeu! E hoje era mais um dia de curtição! Fomos à praia. Depois de ter passado meio tubo de protetor solar, resolvi encarar o sol. Claro que até chegar ao local que ficaríamos eu parecia uma louca, afinal fui enrolada, com uma toalha na cabeça até lá. Mais vale eu ser chamada de louca, do que levar um queimão. Haja creme depois. Pegamos uma mesa boa e depois de umas cervejas, Pequenna resolveu dar uma aula de como ser cagona e usar uma amiga para ver a profundidade do mar. Ela convida esta pessoa que vos narra e simplesmente deixa esta entrar sozinha e depois ainda tem a cara de pau de dizer que deixou você entrar antes pra ver se era muito fundo, ou seja, se for pra morrer afogada, que seja você!! Mas tudo bem. Acabei mostrando meus laços de sangue com a Joana Maranhão e Michael Phelps.  
Bebemos, bebemos e bebemos que quase nos perdemos e esquecemos o horário da Pequenna voltar. A ida até o aeroporto parecia o filme Missão Impossível e eu nunca vi uma pessoa tomar um banho tão rápido na minha vida. 

Ainda bem que ela tinha arrumado a mala cedo antes de sair, apesar de que esqueceu 3500 coisas na casa da Digo. Vamos leiloar depois no blog pra pagar as minhas despesas com o excesso de bagagem.

(Digo)
A noite de sábado foi incrível e sem duvida inesquecível. Cada momento ficará em nossas memórias pra sempre. Mas vamos ao domingo que muita coisa ainda ia acontecer. Outro local que você não pode deixar de levar turistas: a PRAIA. E lá fomos nós dar mais uma volta no mundo. PQP!! Todo mundo que estava no restaurante resolveu ir pra praia, não tinha lugar pra estacionar. Depois de horas, uma vaga e vamos ao que interessa: começar a beber. Agora tenho que confessar, foi o momento mais difícil do nosso encontro, como estava dirigindo não podia beber nada. Gente, meu coração ficou pequeninho, mas consegui resistir bravamente.
 


O dia foi super animado. A Phyna devorando tudo que via pela frente, provava todas as comidas. Já a Pequenna reclamava, mas reclamava, nunca vi uma pessoa tão pequena ter tanto espaço pra reclamar. Uma coisa que preciso contar a vocês. Sabe aquela música “normal mamãe passou açúcar em mim”? Tenham certeza que essa música foi feita para Pequenna, nunca vi uma pessoa com tanto mel. E não pode esquecer de “olhar pro negão, se ligar no negão e rir pro negão”.
O dia estava tão bom que perdemos a hora. Ai vem meu segundo teste para piloto de Formula 1. Pra Pequenna não perder o vôo corri feito uma louca. Mais rápida do que eu, foi ela que tomou um banho em fração de segundos. 

Missão Impossível é fichinha perto do que vivemos naquela tarde. No fim, tudo deu certo e ela embarcou no horário, pra nossa tristeza, nosso coração ficou despedaçado.

[...]

(Pequenna)
Bom, felizmente ninguém se matou, tudo correu perfeitamente! Vim embora um dia antes da Phyna porque ela levou praticamente um dia para arrumar a mala de volta.

É isso, bem resumido e bem básico. Óbvio que o que acontece em um encontro das Bagaceiras fica no encontro. Muitas coisas guardadas a sete chaves para o bem da humanidade que não precisa saber de tanta Bagaça. Acho que precisávamos nos encontrar para provar realmente que somos mais que blog, mais que fic, mais que TL, somos amigas mesmo e nos importamos uma com as outras.

(Phyna)
Deixamos a Pequenna no aeroporto, graças à Deus...kkkkk...e ainda pude aproveitar mais um dia!! Na segunda, comprei mais algumas coisas e passei muito trabalho pra conseguir levar tudo. Resumindo, voltei com mais coisa do que cheguei. Deixei minhas lingüiças, mas levei muita coisa gostosa também. Não vejo a hora de me encontrar de novo com essas loucas. Se antes eu tinha alguma dúvida, agora eu tenho certeza que é amizade verdadeira, daquelas que a gente sente saudade e dói o coração. Estreitamos ainda mais os laços e temos certeza que de muito serviu a loucura da TL: arranjei parceiras sensacionais!!

(Digo)
Sobrevivemos ao nosso encontro e só posso dizer que foi SENSACIONAL!! Nem nos meus pensamentos mais otimistas imaginava conhecer pessoas tão maravilhosas e viver momentos tão especiais. Foi uma honra receber amigas tão queridas em minha humilde residência que sempre estará de portas abertas pra receber vocês, sem plástico bolha, por favor.

A vida é sempre cheia de surpresas. Quando iríamos imaginar que pessoas tão diferentes iriam se encontrar pela internet por causa de um reality e construir uma amizade tão sincera? Esse pomar nos trouxe muitos sentimentos, alegrias, tristezas, desesperos, esperanças, brigas, união, paz, guerra, amores e amizades. Através de perfis fakes fomos nos aproximando, criando laços, construindo história e hoje, muitas de nós, estão construindo vidas. Buscamos distração e encontramos carinho. Carinho de pessoas que nunca vimos, que não sentimos, mas que sabemos que estão sempre do outro lado da tela disposta a nos ouvir. O anonimato nos permite falar sem medo de críticas ou julgamentos.
Quando menos esperamos, nossas vidas virtuais se misturam ao nosso mundo real e por alguns instantes temos dúvida de quem somos e com que nos relacionamos. Criamos sentimentos por pessoas que talvez nunca iremos olhar no fundo dos olhos e dizer o quanto ela é importante em nossas vidas. Mas essa é a mágica da vida moderna, tecnologias que nos aproximam mesmo a distâncias inimagináveis.
Prever que isso tudo iria acontecer era impossível. Tudo começou no TT, passou pro e-mail, migrou pro Skype, foi pro WPP e hoje se tornou real. Mas uma vez tenho a certeza que Deus escreve certo por linhas tortas, quer história mais certa que a nossa e escrita de uma forma, não diria torta, mas muito louca? Antes éramos AS BAGACEIRAS, agora somos as amigas. Sem fakes, nem TT, nem nada que possa esconder nossas verdades. Somos apenas meninas-mulheres com seus medos, dúvidas, certezas, sonhos, amores, que se respeitam e que acima de tudo completam a vida uma da outra.
Nunca esqueceremos onde tudo começou. O pomar, a Máfia das Laranjas, As Bagaceiras, Angelis Borges e Manoella Stoltz ficarão marcados pra sempre em nossas vidas. Foi onde nos conhecemos e descobrimos que por trás dos desenhos da Digo, das putices da Pequenna, dos mistérios da Mah e das Confissões da Phyna, existem pessoas especiais que o tempo não será capaz de apagar ou tirar de nossas vidas.
Esse foi o primeiro e último encontro das BAGACEIRAS, o próximo encontro será de amigas que mesmo distante estão mais perto do que podemos imaginar, afinal "A amizade é um encontro de almas que se reverenciam." 
 
É só isso, ACABOU!!!

Até o Próximo encontro!!!!!

Até qualquer hora!!!!

 “A amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir, somos verdade...”
Pescador de ilusões by O Rappa on Grooveshark

Texto, Edição e Coração:
AS BAGACEIRAS